Cultura(POEMAS)
Meu Bairro Cheia de becos, muros verdes Picantes e casas caniçadas Cheia de esperança de um dia, ter um rosto harmonioso e referencial, Este é Polana caniço que eu o conheço Bairro que joguei tchuva, tchovei Xigueregere, brinquei de tufa e de Mamana e tatana com outros mufanas Cheia de covas, águas estagnadas. sempre ameaçada pelas enxurradas Este é Polana caniço que eu o conheço Bairro que aprendi a tocar na vida oh... meu Polana Caniço, fica destemido a frente e que são os novos horizontes. Mwayiyene (Júlio Gabriel Manjate) ‘’ O Desesperado ’’
é clamor de esperança húmida de muitos gritos de desespero... Tuas pernas atropelantes, Pepetseka... Vagueiam para decepar toda timidez nessas terras estranhas do além... Em teu nome Pepetseka...... todo mal absorve-se e vem a esperança de uma vida condigna que todo o homem necessita para estabelecer a relação entre os homens E por ti Pepetseka... que homem vem a esperança, que até amaldiçoados dirão oh! obrigado Pepetseka... Mwahihene (Júlio Gabriel Manjate) ‘’ O Desesperado ‘’
Este, é Polana caniço que eu o conheço
Bairro que me viu nascer e a crescer
Pepetseka
Tua força, Pepetseka...
Órfão
Os dias ficaram tristes
Como se alguém lhes aborrecesse...
Os ventos ficaram prostituídos
Como se alguém lhes guiasse...
Quando descobriu que era
tal como agora...
A esperança gigante de tocar céu, fugiu...
Como se alguém lhe timidasse...
A escuridão tapou a claridade da vida
Quando descobriu que era órfão
oh ... órfão, desatina essa dor tão forte
Reflectida no teu rosto e coração
Não é a dor que vai retornar os teus pais
Mas sim a sua alegria fará ti
Dono da mundo.
Mwayiyene (Júlio Gabriel Manjate)
‘’ O Desesperado ’’
Ò...mãe minha, tão cedo partiste, desta vida humilhante para o além, deixando fortíssimas saudades, esfaqueando o meu pobre coração. Ò ... mãe minha, enquanto o além, for eterna, manter-me-ei calado paciente, dedicando as minha aspirações e crenças fortíssimas desta vida triste. Ò .. mãe minha, terrível é ser como a lua que só sai iluminando a terra Sem outra alternativa Ò ... mãe minha no momento que escuridão Cobriu a nossa família pela sua morte mamana Ninguém acreditou, só o destino que te seleccionou manana É que ninguém pode ficar no teu lugar, tanto nos nossos corações como na nossa família Manjate e Cossa Ò ... mãe minha, que saudade... da luz que só a senhora proporcionava, do amor que só é da mamana. ‘’ O Desesperado ‘’ O Choro do filho
Mwayiyene(Júlio Gabriel Manjate)
Desespero
Desespero é fruto do querer,
não encontrado mas necessitado,
é sonho que num presente momento,
vira num cruel pesadelo,
é ora de aliança entre alegria e tristeza.
É a razão da desgraça e violação entre os seres,
é um impulso que vem por diversas razões,
é razão da melancolia de todos humanos,
é sentir-se preso mas na liberdade,
Desespero é ter a certeza de estar perdido,
é saber que vive nas mãos do passado,
e recordar do que teve num presente imaginado,
mas que acabou!...
tudo terminou!...
é pedido de socorro,
mas não correspondido,
nyandayeyôôôôô... até quando desespero...!
Mwayiyene(Júlio Gabriel Manjate)
‘’O desesperado ’’
Negra, és sinónimo da vida, és a comida que alimenta os meus olhos, és perfume que perfuma o meu coração, és a doçura do amor, como alma que precisa de Deus para ser salva como planta que precisa do sol para crescer Negra, preciso do teu calor Negra, o teu corpo amena e chocolate deixa-me no ar sem destino Negra, amor é eterno no meu coração Negra, preciso desse pedaço de ternura para aquecer meu coração que esta gelado. Minha Negra
Mwayiyene
‘’ O desesperado ’’